Specialty Coffee (Café de Especialidade) é o termo que designa a mais alta graduação disponível para o café, geralmente relacionado a toda a cadeia de abastecimento, usando café de single origin (crescido dentro de uma única origem geográfica conhecida) ou de uma única fazenda.

O café de especialidade está relacionado com aquilo que é conhecido como a Terceira Onda do Café, especialmente na América do Norte. Isto refere-se a uma demanda moderna por café de qualidade excepcional, tanto cultivado como fermentado com padrões significativamente superiores à média.

Embora existam diferentes definições de cafés de especialidade de acordo com diferentes organizações internacionais, há um consenso geral sobre um conjunto de três requisitos mínimos: o café deverá ter sido colhido manualmente através da colheita seletiva de grãos maduros, ter pontuado 80 ou mais, e ter um máximo de 5 defeitos por 350gr.

Muitos ativistas e organizações tentam incluir nestes requisitos outros indicadores estritamente ambientais e sociais. Por exemplo, o biologista Giorgio Piracci argumenta que “não faz sentido falar em excelência no café, quando este é produzido recorrendo a pesticidas e fertilizantes perigosos ou a técnicas agrícolas nocivas para o ambiente”, bem como “podemos nós falar na excelência de uma chávena de café quando este foi produzido graças a formas modernas de esclavagismo e exploração humana?”

Em geral, o café é cultivado na 'Bean Belt', entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, que possuem o clima tropical necessário para o desenvolvimento das árvores. O café de especialidade é normalmente cultivado em três continentes: Américas do Sul e Central, Ásia e África.image.jpg